O Livro Ser Como o Rio que Flui (do PAulo Coelho)...é um livro que eu brinco sempre esconde os textos de mim (ou como me disse um amigo meu, me mostra quando é preciso). Este mesmo amigo....por "acaso" (como se eu acreditasse nisso) deixou uma página marcada nele....A arte da retirada
Um guerreiro da luz que confia demais na sua inteligência, acaba por subestimar o poder do adversário.
(...) o texto fala sobre coisas da guerra, sobre adversários, sobre ferimentos, sobre momentos difíceis e dolorosos. Sobre heroísmo, resignação e coragem.
MAs de todo o texto....acho que o que com certesza o melhor é uma citação que diz o seguinte:
"Nós olhamos a maldade nos outros, porque conhecemos a maldade através de nosso comportamento. Nós nunca perdoamos aqueles que nos ferem, porque achamos que jamais seríamos perdoados. Nós dizemos a verdade dolorosa ao próximo, porque a queremos esconder de nós mesmos. Nós mostramos nossa força, para que ninguém possa ver nossa fragilidade."
Hoje é um tempo de retirada......tempo de me curar de feridas feitas por companheiros (que por segundos pareciam adversários) no campo de Batalha. Campo este no qual lutávamos do mesmo lado (ou pelo menos eu lutava ao lado dos meus companheiros). Mas por algum motivo que eu desconheço.......meu comportamento passou a ser julgado com maldade (talvez por que como disse Paulo Coelho "olhamos a maldade nos outros, por que a conhecemos através do nosso comportamento". De qualquer forma, os passos que dei, me trouxeram até aqui!!! Ao momento em que preciso chorar a tristeza causada pelos companheiros.
Contudo, hoje tenho certesza de que "todas" as minhas atitudes....das mais simples as mais contundentes. Do gesto mais bobo às decisões mais difícies, meu silêncio, minha cara de brava, meus mimos, meu sorriso e meus abraços.....também seguem o mesmo raciocínio da frase de Paulo Coelho. "Eu cuidei da melhor forma possível dos meus companheiros no Bom Combate, por que acreditei que eles cuidariam de mim. Eu dediquei meus melhores sentimentos a eles por que imaginei que eles dedicariam os seus a mim. Eu acompanhei seus passos em dias difíceis, por que estava certa de que eles acompanhariam os meus quando chegassem os tempos complicados para mim. Eu festejei cada data importante (ou dia idiota...) cada vitória individual ou coletiva, por que estava certa de que com era com estes que eu deveria compartilhar os momentos felizes e de glória. E eu amei meus amigos (mesmo as vzs querendo matar) em cada um dos dias de nosso convivio (mesmo estando a Kms de distância), em tempos de guerra ou e tempos de Paz, por que É NISSO QUE EU ACREDITO. E se meus amigos não conseguiram ver......tavlez....é por que a amizade deles por mim......era "diferente" (o que de forma alguma muda minha amizade).
Eu sou uma amiga realmente diferente das outras, diferente das amizades comuns, basta olhar as coisas que fazemos....(coisas de Guerreiros da Luz). Eu amo e me dedico a cada uma das ações bobas-corajosas que temos, amo nos meus péssimos momentos de sinceridade-burra, e amo nos momentos em que outras pessoas apenas usam umas as outras.
Eu amei cada um deles, nas vezes em que estudamos juntos para as provas, nas vezes em que dividíamos pão-de-mel, nos momentos em que produzíamos artigos, ou que brigávamos pelo msn, nos momentos em que soltamos pipa, em que passeamos de carro, quando coletávamos, quando fazíamos ppt, usando nariz de palhaço, pulando nas camas de hoteis, dividindo minha bagunça no F1, comendo milhinho em SP, fazendo bolha-de-sabão, dividino chocolate, ouvindo música, vendo +ouvindo os outros tocarem violao, dividindo a lazanha da SAdia no almoço, dividindo as histórias, brincando de brigar, pintando as unhas de esmalte, tentando suicídio, tirando foto, esperando overdose de abraço, comendo sanduiche de pão-de-queijo, treinando durmir,..... até mesmo nos momentos em que meus amigos nunca conseguiram ver como amizade.....eu ainda era!!! Eu ainda SOU...........só não sei + como SER!
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